Boa noite gente hoje vou contar um relato sobre a possível história da Comadre Fulozinha, personagem mitológico do nosso Nordeste.
Era uma vez uma menina que morava no engenho com seu avô, que era bastante estressado, todos na redondeza a conhecia pelos seus cabelos longos e agilidade. Fulozinha, como era conhecida, costumava correr pelas terras sempre brincando e se divertindo com outras garotas de sua idade, porém Fulozinha tinha o costume de se meter em encrenca, o que muita vezes deixava seu avô bastante furioso e costumava castigar a neta com um chicote feito de um mato que crescia próximo a casa.
Um dia, quando ele estava bastante estressado, ele pediu um café para a menina e Fulozinha foi logo buscar, pois gostava de deixar seu avô contente, mas naquele dia ela acabou exagerando um pouco na quantidade de açúcar e na temperatura do café, o que fez com que seu avô a agredisse violentamente. Fulozinha ficou caída no chão, chorando sem parar, sentindo imensa dor e quando se deu conta de que ainda estava viva ela fugiu para a floresta e acabou morrendo lá. Até hoje o espírito da menina vaga pelas florestas, açoitando com seus cabelos aqueles que adentram em sua mata sem levar mingau, fumo e mel, que são seus presentes favoritos. Furtiva, seu assobio se torna mais baixo quanto mais próxima ela estiver, fazendo-a parecer estar distante. Ela também gosta de fazer tranças e nós em crina e rabo de cavalo, que ninguém consegue desfazer, somente ela, se for agradada com fumo e mel.
Portanto, não esqueçam de sempre levar um agrado quando forem fazer um passeio pelas matas ;)
Por: Minoek Van Dorp
Spooooooky =0)
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