segunda-feira, 11 de maio de 2015

Sereias







As sereias são parte da mitologia grega.Parte mulher e peixe. É provável que o mito tenha tido origem em relatos da existência.Que voce pode assistir em https://www.youtube.com/watch?v=Qc5r4SR1yl4
Mas ninguém sabe se existe ou não.
Dizem que serias são tão lindas e cantavam com tanta doçura que atraia tripulantes dos navios que batiam seus barcos/navios em rochedos. 
Como a história que vou contar.

A muito tempo atras havia um grupo de pescadores que estavam pescando perto da ilha de Capri. 
Era noite, e estava chovendo. Um dos pescadores tinha algum bicho fisgado mais não sabia o que era,mas sabia que era forte. outro pescador ajudou ele mais não adiantou. Ate que eles ouviram  uma voz feminina vindo de baixo do barco deles ,eles pensaram que era alguém que estava nadando. Um dos pescadores entrou na agua para ver o que tinha fisgado e quem falava ele procurou e procurou . Alguem  segurou a perna dele e o puxou para o fundo do mar ate que o pescador se afogou .Os amigos procuravam'o mas não o encontrou . De manhã encontraram o corpo do pescador com uma marca de mão na sua perna, Os amigos nunca mais pescaram naquela area.
Por:MInoek Van Dorp



segunda-feira, 18 de agosto de 2014

A velha pisadeira


Boa noite gente, hoje vocês vão ler esse conto bem pequeno que escrevi depois de ver a lenda da velha pisadeira :{)
espero que gostem !!


Numa noite fria, daquelas que nos deixam cheios de preguiça, Roberto estava sentado em frente a Tv, assistindo um filme policial qualquer. Ele tinha ao seu lado vários sacos vazios de salgadinhos, biscoitos e chocolate, como se não fosse suficiente ele ainda mordiscava um sonho recheado de creme, acompanhado por uma garrafa de refrigerante. Ele estava ficando sonolento, enfiou o que sobrou do sonho na boca, desligou a Tv e foi para o quarto, deitando-se assim que fechou a porta. Por estar com o estômago cheio, Roberto deitou de barriga para cima e fechou os olhos. Não sabendo ao certo se adormeceu ou não, Roberto sentiu algo comprimir sua barriga, deixando-o sem ar, e assim que abriu os olhos se deparou com uma imagem que jamais sairia de sua cabeça. 
Havia uma mulher com olhos de fogo e cabelos longos prostrada em cima da sua barriga, seu peso dificultando sua respiração e o cheiro da sua pele podre e pus o sufocavam. Ela olhou diretamente em seus olhos, enquanto estendia a mão de unhas longas e sujas para tocar seu rosto, deixando a mostra os dentes podres e sujos ao sorrir, divertindo-se ao ver os olhos lacrimejastes do homem. Roberto tentou se mexer, mas não conseguia, tentou gritar, mas a voz não saia, ele resolveu então fechar os olhos e se concentrar na sua respiração, sentiu uma unha ferir sua bochecha esquerda e o sangue escorrer, mas continuou de olhos fechados e três minutos depois ele sentiu que podia se mover. 
Abriu os olhos e estava sozinho no quarto, acendeu a luz e caminhou até o espelho, lembrando de quando era pequeno e da lenda que sua avó havia contando anos e anos atrás, a lenda de uma moradora de rua que morreu de fome em uma noite fria e que seu espírito vagava por aí, castigando os que cometiam o pecado da gula e os que iam para suas camas quentinhas de barriga cheia, e prometeu a si mesmo que nunca mais comeria além do necessário, nem comeria antes de dormir.


por: Minoek Van Dorp   



domingo, 17 de agosto de 2014

Comadre Fulozinha

Boa noite gente hoje vou contar um relato sobre a possível história da Comadre Fulozinha, personagem mitológico do nosso Nordeste.

Era uma vez uma menina que morava no engenho com seu avô, que era bastante estressado, todos na redondeza a conhecia pelos seus cabelos longos e agilidade. Fulozinha, como era conhecida, costumava correr pelas terras sempre brincando e se divertindo com outras garotas de sua idade, porém Fulozinha tinha o costume de se meter em encrenca, o que muita vezes deixava seu avô bastante furioso e costumava castigar a neta com um chicote feito de um mato que crescia próximo a casa.
Um dia, quando ele estava bastante estressado, ele pediu um café para a menina e Fulozinha foi logo buscar, pois gostava de deixar seu avô contente, mas naquele dia ela acabou exagerando um pouco na quantidade de açúcar e na temperatura do café, o que fez com que seu avô a agredisse violentamente. Fulozinha ficou caída no chão, chorando sem parar, sentindo imensa dor e quando se deu conta de que ainda estava viva ela fugiu para a floresta e acabou morrendo lá. Até hoje o espírito da menina vaga pelas florestas, açoitando com seus cabelos aqueles que adentram em sua mata sem levar mingau, fumo e mel, que são seus presentes favoritos. Furtiva, seu assobio se torna mais baixo quanto mais próxima ela estiver, fazendo-a parecer estar distante. Ela também gosta de fazer tranças e nós em crina e rabo de cavalo, que ninguém consegue desfazer, somente ela, se for agradada com fumo e mel.
Portanto, não esqueçam de sempre levar um agrado quando forem fazer um passeio pelas matas ;)
Por: Minoek Van Dorp

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

A noiva cadáver




Hoje vamos relatar sobre um conto que escrevemos juntas depois de ver uma reportagem sobre La Pascuelita.
Esperamos que gostem ;-)


Há muito tempo, havia uma mulher chamada Lola, filha do dono de uma loja de vestidos de noiva. Desde pequena Lola sonhava com o dia em que se casaria e usaria o vestido mais lindo que o pai tivesse em sua loja. Todos os dias depois da escola, Lola ia até a loja e ficava admirando os vestidos.
O tempo passou, Lola cresceu e conheceu Ramon, por quem logo se apaixonou e não demorou muito até marcarem a data para o casamento, o que não agradou muito a Pascoal, seu pai, que não ficou nada contente com a ideia de ver outro homem tomando um lugar de grande importância na vida de sua única filha. Vendo que Lola não desistiria de Ramon por seu ciúmes, Pascoal brigou com a filha e proibiu as vendedoras de sua loja de vender um vestido a Lola.
Lola ficou muito triste com a atitude do pai, mas não abriria mão de casar com o homem que amava por um ciúme tão bobo como aquele, já que ninguém seria capaz de ocupar o lugar de seu pai no seu coração. Com esse pensamento, Lola acabou escolhendo um vestido em uma das lojas da concorrência e esperou pelo seu grande dia.
Os dias passaram correndo e logo Lola se viu prestes a entrar na Igreja. Tentou falar com seu pai, para pedir que ele fosse acompanha-la, mas ele recusou. Experimentando um misto de tristeza, nervosismo e alegria, antes de sair do hotel onde se hospedou dois antes do casamento, Lola abriu uma caixa que haviam entregado na recepção, com um bilhete digitado onde lia-se: Abra apenas no grande dia!
Dentro havia um amontoado de retalhos brancos e bordados, retalhos esses, Lola recordou, que ela colecionava quando criança das barras dos vestidos que as noivas ajustavam ao comprar na loja de seu pai. Emocionada, Lola tocou os tecidos, não reparando o perigo que havia ali. Em meio aos tecidos encontrava-se uma viuva -negra que picou-lhe a mão no instante em que sentiu sua aproximação, em meio ao tremores que tomaram conta de seu corpo, Lola deixou a caixa cair, espalhando os tecidos, e  notou mais um bilhete dentro da caixa, dessa vez onde dizia: Vou realizar seu sonho, me perdoe, te amo, papai.
O suor começou a tomar conta do seu corpo, junto com as dores e os tremores. Lola se arrastou até a porta, mas antes de alcançar a maçaneta, a porta foi aberta e seu pai entrou no quarto, os olhos vermelhos pelo choro, mas com um sorriso triste estampado no rosto.
Ele a segurou nos braços durante os minutos seguintes, enquanto ela soluçava e chorava, sem força para escapar e aos poucos deixou que a dor do coração partido e do veneno em suas veias tomar-lhe o corpo.
Os dias se passaram, ninguém soube dizer ao certo o que acontecera com Lola, e a notícia do abandono no altar se espalhou por toda cidade. Pascoal espalhara pessoalmente a história de que sua filha havia fugido com um rapaz que conhecera na infância e aos poucos o assunto deixou de ser algo de destaque entre as rodas de fofocas.
Pascoal tornou-se um homem mais reservado, sem esposa e agora sem filha, ele agora se dedicava totalmente a sua loja, onde uma nova manequim ganhara grande destaque por sua beleza e realismo, afinal, ele conseguira manter a filha junto de si e realizara o grande sonho de Lola, o de um dia poder usar o vestido mais lindo que o pai possuía na loja. Lá estava Lola, em grande destaque, tão bonita quanto fora em vida, mas no lugar do brilho de felicidade que ela carregava nos olhos enquanto viva, agora estampava uma súplica silenciosa.

Por: Yuri e Minoek Van Dorp 


quarta-feira, 13 de agosto de 2014

A lenda do minotauro


O minotauro é uma figura mitológica criada na Grécia Antiga.Com cabeça e cauda de touro num corpo de homem, esta personagem encheu o imaginário dos gregos, levando-lhes medo e terror.
De acordo com o mito, a criatura habitava num labirinto na Ilha de Creta, que era governada pelo rei Minos.
O rei Minos, antes de se tornar rei de Creta, havia feito um pedido ao deus Poseidon para se tornar o rei. Poseidon aceitou o pedido, mas em troca pediu a Minos que sacrifica-se um lindo touro branco. Ao receber o animal, o rei ficou tão impressionado com sua beleza que resolveu sacrificar um outro touro em seu lugar, esperando que o deus não percebesse. 
Poseidon chateado com a atitude do rei, resolveu castigá-lo.
Então, fez com que a esposa de Minos, Pasífae, se apaixonasse pelo “touro” , acabando também por ficar grávida deste.
Desta união nasceu o Minotauro. Desesperado e com muito medo, Minos pediu a Dédalos que lhe construísse um labirinto gigante para prender a criatura.
O labirinto foi construído no subsolo do palácio de Minos, na cidade de Cnossos, em Creta.
Este ordenou que fossem enviados todos os anos, sete rapazes e sete moças de Atenas para serem devorados pelo Minotauro.
Após o terceiro ano de sacrifícios, o herói grego Teseu resolve apresentar-se voluntariamente para ir a Creta matar o Minotauro.
Ao chegar à ilha, Ariadne, filha do rei Minos, apaixonou-se pelo herói grego e resolveu ajudá-lo, entregando-lhe um novelo de lã para que Teseu pudesse marcar o caminho na entrada e não se perdesse no grandioso e perigoso labirinto. Tomando todo cuidado, Teseu escondeu-se entre as paredes do labirinto e atacou o monstro de surpresa. Usou uma espada mágica, com que Ariadne o presenteara , pondo fim aquela terrível criatura. 
O mito do Minotauro passou de geração em geração e era uma maneira dos gregos ensinarem o que poderia aconteceu àqueles que desrespeitassem ou tentassem enganar os deuses.


Espero que tenham gostado, boa noite :)
Por: Minoek Van Dorp

terça-feira, 12 de agosto de 2014

O nascimento do dragão


Existe uma lenda chinesa sobre o nascimento do dragão, que conta que no tempo em que esses seres ainda não existiam, os chineses viviam em tribos sob a proteção de espíritos bondosos representados por animais e dividiam o trabalho de cuidar deles e da natureza. Assim cada qual ficou como defensor do seu animal protetor: os pescadores cuidavam dos peixes, os homens comuns cuidavam das montanhas e dos pássaros, os cavaleiros cuidavam das planícies e dos cavalos, os dos planaltos cuidavam das serpentes, e os camponeses cuidavam dos arrozais e dos búfalos. Mas para defender seus animais protetores, eles faziam guerras sem fim. Até que as crianças resolveram guerrear contra a guerra. Elas criaram um animal que protegia todos ao mesmo tempo, e que era vivo como o peixe, esperto como a serpente, livre como o pássaro, rápido como o cavalo e forte como o búfalo. Elas pegaram o corpo da serpente e colaram nele as escamas do peixe; acrescentaram a cabeça do cavalo e colaram os chifres do búfalo nela e adicionaram patas do pássaro. A este animal, que poderia enfrentar os mares, voar pelos céus e cavalgar pelas montanhas, deram o nome de Dragão.
O texto é pequeno, mas espero que gostem. Boa noite!
Por: Minoek Van Dorp

O mito do Kappa



O Kappa é uma criatura mística que vive em rios, lagos e lagoas. Dependendo da região ele pode ser benéfico ou maléfico. A ele é a atribuído a culpa pela maioria dos afogamentos de crianças e mulheres, porém em algumas regiões os aldeões sentem-se gratos quando a criatura salva a vida de uma criança.
Essa criatura tem o tamanho de uma criança, variando de 60 cm até um metro, dependendo da região. Sua descrição mais comum é: Cabeça parecida com a dos primatas, possui cabelos, tem corpo escamoso em tons de verde e amarelo, casco de tartaruga e membranas nos pés e nas mãos.  Em algumas regiões eles são descritos como tendo um bico semelhante a uma ave, porém em todos os relatos dizem que o Kappa possui um estranho orifício no alto da cabeça que contêm um misterioso líquido que se acredita ser a fonte do seu poder.
Um dos maiores prazeres do Kappa é desafiar os seres humanos para um confronto, que por sua vez não pode recusar, pois tal atitude é a confirmação de uma morte certa. Mesmo sendo uma criatura temível e briguenta, o Kappa é extremamente educado, tornando assim possível ao desafiado tirar proveito dessa qualidade.

Fugindo do Kappa

Quem receber o desafio do Kappa deverá curvar-se profundamente diante dele, que por sua vez se sentirá no dever de retribuir o gesto de maneira cortês, fazendo escorrer assim o líquido que é a fonte de seu poder, tornando-se fraco. O desafiado deve aproveitar a chance para sair correndo, uma vez que mesmo fraco o Kapa é indestrutível e sua fonte de poder se regenera quando a criatura entra em contato com a água. 
A lenda conta que os japoneses aprenderam a curar fraturas com um Kappa, que ofereceu seus conhecimentos em troca do seu braço que fora amputado por aldeões em um Vilarejo.
O Kappa pode restaurar seus ossos se forem quebrados em questão de minutos, e se parte de seu corpo for arrancada, ele pode prendê-la novamente, unindo seus ossos e carne ao corpo, regenerando-se rapidamente. 
Proteja-se do Kappa
Existe um modo de se proteger de um Kappa, mas para isso é preciso ser precavido e andar sempre com um pepino na bolsa.
O pepino é o alimento preferido do Kappa, sendo assim, escreva seu nome e o de sua família na casca de um pepino e jogue-o no rio, antes de banhar-se, a criatura não recusará algo tão delicioso e se sentirá na obrigação de retribuir tal gentileza, não fazendo mal a quem lhe oferecer tal presente, uma vez que é honrado e educado.
Espero que tenham gostado, não esqueçam de sempre carregar um pepino ao visitar rios, lagos e lagoas, afinal não queremos ser desafiados por um Kappa ;)
Por: Yuri Van Dorp